Semiólogo, filósofo, escritor e professor universitário, Umberto Eco nasceu a 05 de janeiro de 1932 em Alessandria, no noroeste de Itália, na região de Piemonte. Em 1988 fundou o Departamento de Comunicação da Universidade de San Marino.
Umberto Eco estreou-se nos livros de ficção em 1980 com "O Nome da Rosa", que lhe valeu o Prémio Strega, em 1981.
A este livro, que foi traduzido em várias línguas, sucederam-se outros títulos, como "O Pêndulo de Foucault", "A ilha do dia antes", "Baudolino", "A misteriosa chama da rainha Loana" e "O cemitério de Praga".
No ano passado editou "Número Zero", que coloca questões sobre jornalismo e as novas plataformas digitais, escolhendo como cenário narrativo a redação de um jornal diário.
Umberto Eco, que lecionou entre outras, nas universidades norte-americanas de Yale e Harvard, assim como no Collège de France, é autor de uma vasta bibliografia ensaísta, citando-se, entre outros, "O signo", "Os limites da interpretação", "Kant e o ornitorrinco" e "Como se faz uma tese em Ciências Humanas", tendo dirigido e organizado obras como "História da beleza", "História do feio" e "História das terras e dos lugares lendários".
Desde 2008 era professor emérito e presidente da Escola Superior de Estudos Humanísticos da Universidade de Bolonha.
Como o próprio dizia:
"Nós temos um limite, muito
desencorajador e humilhante: a morte. É por isso que nós gostamos de todas as
coisas que nos parecem ilimitadas e, portanto, sem fim. É uma forma de fugir
dos pensamentos sobre a morte. Nós gostamos de listas porque não queremos
morrer"
Fonte: http://www.jn.pt/